segunda-feira, janeiro 30, 2006

Foi bonito, não foi?



19:48 - INÍCIO DA PARTIDA

28 m - GOLO DO BENFICA, por SIMÃO g.p. Simão converte o penálti com um remate certeiro, enganando Ricardo.

65 m - GOLO DO SPORTING, por SÁ PINTO g.p. O capitão leonino bate Moretto com um remate forte e rasteiro. O guardião encarnado quase chegava à bola...

74 m - GOLO DO SPORTING, por LIEDSON. Excelente golo de Liedson, que recebe um passe longo sobre a esquerda do ataque, ultrapassa Luisão e dispara de forma indefensável. Os leões ganham vantagem na Luz...

83 m - GOLO DO SPORTING, por LIEDSON. Contra-ataque rápido dos leões, com Liedson a isolar-se e a ultrapassar Moretto à entrada da área antes de atirar para a baliza deserta.

21:40 - FINAL DA PARTIDA

in www.record.pt

quinta-feira, janeiro 26, 2006

Ibéria


Fonte: clientes.pluricanal.net

Os governos de Portugal e Espanha apresentam em finais de Março, em Lisboa, o primeiro Plano Conjunto de Promoção Turística para mercados longínquos. A primeira fase da promoção Ibérica irá abranger o Brasil e um país asiático. E isto preocupa-me. E muito.
Será que já chegámos ao ponto de querer negar a nossa existência enquanto país? Não bastam já as investidas de empresas espanholas e as cedências que alguns governantes vão fazendo?
Para que é que Portugal precisa de Espanha para se promover no Brasil? Até a Catalunha e o País Basco se esforçam para se promover sem a chancela do Estado a que pertencem.
Só faltava agora que o país asiático fosse a China onde, mais uma vez, temos mais hipóteses se formos sozinhos.
Estamos a vender a nossa alma... e aos bocadinhos

terça-feira, janeiro 24, 2006



Para mostrar o fair play de um apoiante de Cavaco Silva...

Ando cá desconfiado


Fonte: inet.sitepac.pt

Quando a esmola é grande, o cego desconfia. Não sei porquê mas esta genica toda do nosso ministro da Economia - o mesmo que disse que o "inglês no ensino primário" faz parte do tão "palrado" choque tecnológico - cheira a esturro... e a trabalho de alguém que tem o emprego por um fio.

segunda-feira, janeiro 23, 2006

Maioridade



O resultado das eleições presidenciais marca um momento importante da, até agora, jovem Democracia portuguesa: atingimos a maioridade. Contudo, ontem foi apenas a confirmação de um processo que se iniciou há cerca de um ano, com a primeira maioria absoluta do Partido Socialista.
Mas vamos voltar ao princípio… após o parto difícil (74/76), com as sobras de uma nova ditadura pós 25 de Abril, desta vez de sinal contrário e tendo como seus entusiastas os partidos da esquerda radical – da qual excluo em parte o PC uma vez que estava consciente da impossibilidade de fazer de Portugal uma espécie de Cuba à europeia, embora não lhe faltasse vontade –, a meninice da Democracia Lusa foi marcada pela morte de um dos seus pais fundadores (Sá Carneiro) e pelos gemidos próprios das diversas fazes do crescimento (MFA, etc…). Mais tarde chega a adolescência: Cavaco Silva, com ampla maioria absoluta, confirma que já não há espaço para birras e que o país não pode voltar a brincar. Sucedem-se outras crises (fim do Cavaquismo) e a vaidade própria de uma jovem Democracia que pensava estar na moda (Guterres, Expo e Figo). No entanto, pouco tempo depois, vieram novas crises: as primeiras depressões existencialistas, as dores do siso (Entre-os-rios) e a antevisão da penúria financeira própria de uma jovem Democracia que já começa a não contar com a “coroas” da Tia rica chamada Europa. Era aqui que estávamos há um ano atrás.
Ontem fechou-se o ciclo que confirma a entrada da Democracia portuguesa na idade adulta. Isto porque, em apenas dois anos, se findaram dois fantasmas que continuavam a torcer-nos o pescoço e a levar-nos a ruminar sobre as crises da nossa meninice: a esquerda obteve a sua primeira maioria absoluta e a direita conseguiu o seu primeiro Presidente da República.
Assim acabam as infantilidades da democracia, os festejos à futebol, os analistas que dizem que o eleitorado é natural da esquerda ou da direita, etc… Não digo que tenha acabado de vez, mas começamos a entrar num terreno em que já se tornam imperdoáveis os tiques na nossa, ainda agora terminada, adolescência.

Betinho...



Hoje, a notícia do dia não tem nada a ver com as presidênciais, com o Cavaco ou com nada que se pareça. O estrondo do dia é Beto: o Beto vai-se embora do Sporting.

Como lagarta convicta, o meu coração está triste, chora, até sangra. Estou desamparada. Estou perdida no meio de tanta violência psicológica. Porque é que o deixam ir embora?! O Sporting já não vai ter alguém que mande no banco, não vai ter alguém que ensine os mais pujantes palavrões aos novos contratados, não vai ter alguém que defenda mal e que deixe todos os sportinguistas na mais profunda fossa clubística, não vai ter alguém que deu 10 anos da sua carreira ao clube...(não interessa que seja porque outros clubes nunca o quiseram assim muito.)



O Sporting, a partir d'hoje, é outro. Qual é o sentido de correr para o estádio Alvalade XXI, subir 325 escadas, já no topo ouvir o grito GOOLLLLOOOOOO sem ver golo nenhum, chegar ao lugar e nem conseguir respirar bem de tanta correria, tirar o casaco porque está calor, procurar a grupeta do costume, voltar a tirar outro casaco porque está mesmo calor, discutir em grupo quem está a jogar (pq lá de cima não se vê nada), vestir o último casaco que tinha despido porque começa a esfriar, fumar um cigarro numa das posições mais incómodas de sempre (para não chatear os outros com o fumo), ter de ouvir e ver acessos de histeria compulsiva por parte dos "fellows" sportinguistas, voltar a vestir o casaco porque está mesmo frio, levantar cerca de sete vezes porque é quase golo do Sporting, pensar que está um frio do caraças, pular de alegria quando o Ricardo defende um penalty, voltar a pensar que está um frio do caraças, comentar que está um frio dos diabos, ouvir três gatos pingados a gritarem golo da pífia da outra equipa e ... o Beto não está!?!?!?!??! Mas que raio de futebol é este? Onde está o meu alento destes dias? Ele podia nunca mais jogar, nem era isso que interessava, mas ficar no Sporting para sempre, para sempre...
Espero que ao menos o clube se digne a não substituir a camisola 22. Que a ponha num altar. Eu adorarei ídolos!

Estou muito triste... e não há cumplicidade de joelho que aguente, não há olhares que resistam, mesmo que deitados sobre macas.

Cavaco, Presidente Cavaco

CAVACO! CAVACO! CAVACO!

Não digo mais nada.

sábado, janeiro 21, 2006

Penso, logo exausto


Fonte: law.harvard.edu

E hoje é dia de refrexão... e eu não vou fazer batota.

Fotografia: A obra mais conhecida de Auguste Rodin, "O Pensador"

sexta-feira, janeiro 20, 2006

Avante Cavaco



Quero que Cavaco Silva seja o próximo Presidente da República. E contribuo com o meu voto e com o meu latim. Foi o único candidato a comportar-se como Presidente e mesmo assim nem é por isso que merece o meu voto. É porque, honestamente, é a melhor solução para o cargo e para o país. Tenho dito. Avante camaradas!!!!
~
E, já agora, é de louvar a forma como domou as feras que se atiraram a ele com toda a força que tinham.

Allegro ma non troppo



Há uns largos meses que repito, quase até à exaustão, que um dos maiores "handicaps" de Manuel Alegre é considerar-se, a si mesmo, maior do que realmente é. E muitos o seguem nessa alucinante deriva de erro de "casting" completo. Resume-se ao seu próprio adjectivo, o candidato poeta. Que nada pode contra um qualquer D.Sebastião, saindo das eleições a dobrar o cabo, mas ao contrário: de Boa Esperança, passou a Monstrengo.

O Avô da nação



É impressionante como nem um político com uma experiência de mais de 60 anos de vida política activa está imune... a um fiasco. Tal como Santana Lopes – faço apenas uma comparação relativa, não confundindo a dimensão dos dois políticos – o candidato do Partido Socialista teve uma espécie de trombose política. Fez tudo mal desde que anunciou que se iria recandidatar e deperdiçou todo o capital político e mediático de que quase sempre usufruiu.
Não vou perder muito tempo a dizer o que já foi repetidas vezes dito nos últimos meses mas Soares é, mesmo sem saber se há segunda volta ou não, o maior derrotado destas eleições.
De Pai da Nação passou a Avô quando anunciou a candidatura. E um Avô chéché, como nos tentaram vender e com um certo grau de razão. Desde Setembro até hoje conseguiu, no entanto, por ir mais longe… tornou-se numa espécie de avô cantigas da política portuguesa e que passou o tempo a desafinar…

Louçã e Jerónimo



São, sem dúvida, os parentes pobres destas eleições presidenciais. Porque não são aquilo a que chamamos “presidenciáveis” e uma vez que a candidatura com que nos brindaram ter sido motivada apenas pelo interesse partidário e eleitoral. Precisavam de tempo de antena e tiveram-no.
Posto isto, julgo que ambos fizeram uma campanha bastante positiva. Se há três meses me perguntassem que é que faria mais oposição rasteira a Cavaco Silva eu teria dito que, sem dúvida, os candidatos mais à esquerda do espectro político… mas não. Os factos estão aí e foi mesmo o bonacheirão Mário Soares quem fez questão de levar o estandarde, agitar a pandeireta e dar uma forte cavacada liderando, longe do resto do pelotão, a tuna anti-cavaco.
Ambos estiveram bem mas (e há sempre um mas) Jerónimo esteve melhor.
Ambos dizem coisas acertadas, infelizmente pontuadas pelo radicalismo dogmático que caracteriza o extremo esquerdo da política. Defendem quem muitas vezes é esquecido, e mal, pelos outros partidos. Mantêm uma saudável e incrível actualidade na luta pelas franjas mais pobres da nossa sociedade. Numa palavra, fazem sentido como formações políticas no nosso país. Mas Jerónimo de Sousa soa a verdadeiro e Francisco Louça não.
A honestidade é talvez um dos maiores patrimónios do Partido Comunista Português. Característica que funcionará como um seguro de vida importante num mundo de grandes oscilações em que nem o melhor marketing, como o do Bloco de Esquerda, pode garantir a vida de um líder, de uma ideologia ou de um partido político.

Separado à nascença


D. José Policarpo ---------------------------- Mário Soares

quinta-feira, janeiro 19, 2006

PUB II

Meus amigos,
Cá vai mais um filme para poderem ver. Vale a pena esperar pelo download do filme, é muito pesado e demora, mas vão gostar.
filme

sexta-feira, janeiro 13, 2006

Tortura

O desgraçado que teve que desgravar as conversas telefónicas do nosso PR deve ser considerado um herói. Sobreviveu à mais terrível tortura, ouvir a retórica do nosso querido Sampaio. Só alguém com muita dedicação ao trabalho e amor à Pátria seria capaz de tal proeza. Alguém que põe a verdade a cima de tudo.

Imagino que alguns tenham caído a tentar cumprir essa missão. A esses faço-lhes também a justa homenagem. A esses horóis caidos desejo-lhes uma boa, confortável e justa soneca.

Plano tecnológico...



Há qualquer coisa de inexplicável no actual Ministro da Economia. Por um lado parece estar como número 1, indiscutível, na lista de despensas da próxima remodelação ministerial. Por outro, eis que sai das cinzas e garante não ser remodelável (em entrevista na SIC Notícias). Na mesmíssima entrevista garante que o Plano Tecnológico está a ir muito bem, que já está na rua e que prova disso é a declaração de princípios feito através de uma listinha de sonhos do governo para os próximos anos. Quando o jornalista, de sorriso amarelo a prever o desastre, lhe pergunta "mas então o que é que já se fez no âmbito do Plano Tecnológico desde que este governo tomou posse"(?), Pinho responde: "olhe, já se fez muita coisa, por exemplo com a introdução do inglês na primária"... E fico-me por aqui. Nem sei como acabar este post diante de tamanho brilhantismo...

quinta-feira, janeiro 12, 2006

Parabéns Mafalda

Parabéns à nossa querida Mafalda que ontem acabou o curso. Passámos a ter mais uma Sr.ª Dr.ª a escrever para o surrealista. A Mafalda, não contente em acabar o curso, ainda fez questão de tirar um 18 no trabalho final.

Mais uma vez Mafaldinha, os meus parabéns. O fim de curso e as boas notas foram mais que merecidos

Eu vou! E Voçês?


A Fundação de Serralves, do Porto, traz-nos "O poder da Arte" para a Assembleia da República.

Serão expostas cerca de 60 obras de mais de 45 artistas, entre eles, Paula Rêgo, Júlio Pomar, Thomas Scutte ou Helena Almeida.

As peças estarão dispostas num itenerário que nos permitirá conhecer os espaços da Assembleia da República, como por exemplo, o Salão Nobre, a Sala do Senado ou o Antigo Refeitório dos Frades.
"A ideia é confrontar inesperadamente as características arquitectónicas do edifício com as obras de arte nele instaladas, surpreendendo quer políticos quer visitantes".
(in Diário Digital)

A Inauguração é hoje. Acaba dia 16 Abril. De Terça a Domingo, entre as 10h e as 18h. ENTRADA LIVRE (não há mesmo desculpa!)

segunda-feira, janeiro 09, 2006

Novo DN


Fonte: dn.pt

Sabe mesmo bem ver um produto como o Diário de Notícias ser tratado à altura do que merece. Vale a pena irem a uma banca de jornais e comprar o novo DN. Com um restyling muito bem conseguido, o segundo jornal de massas mais antigo do mundo está pronto para lutar no difícil mundo da comunicação social e voltar ao topo das vendas. Muito bom.

sexta-feira, janeiro 06, 2006

PUB

Caríssimos,

Como não sei pôr filmes em blogs e quero-vos mostrar o que de melhor se faz na publicidade (sim, porque eu gosto de anúncios, não mudo de canal e até trabalho na área), vejam este link.

Anúncios

Este vai directo para um anúncio específico. Continuem a navegar. Alguns valem mesmo a pena.

quarta-feira, janeiro 04, 2006

Ele há coisas...

À e tal, se se desse o domínio do Gás (GDP) aos Italianos da ENI não era mau mas agora essa coisa de dar um lugar à Iberdrola (que detém 5% da EDP) no conselho superior da EDP, isso é que já não…

Meu caro amigo João, estamos num mercado aberto e o dinheiro não tem cor. Se é Italiano ou Espanhol não interessa. Essa posição até te fica mal (estou na dúvida de insiro um “pá” de esquerda no fim da frase…). Afinal não és tu um homem coerente nas tuas posições? Pergunto-te, não é justo que quem investe numa empresa se tenha uma palavra a dizer sobre como a quer ver gerida? E se a Iberdrola já está há 5 anos na EDP porquê só fazer barulho agora?

Parece-me, meu caro João, que estás a sair amargurado com a empresa onde trabalhaste durante estes últimos 3 anos e que esta é a tua pequena forma de acertar contas. Estranho é o Presidente da República alinhar nisto

Fixe fixe era...

Estou verdadeiramente abismado com as declarações de Mário Soares. Não é que o homem para além de senil, de achar que o PP e o CDS são dois partidos diferentes, de achar que Ribeiro e Castro apesar de líder do PP foi eleito pelo PS e de pensar que o CDS faz parte da Internacional Socialista, agora se lembrou de acusar a SIC de não estar a fazer uma cobertura imparcial das candidaturas. Verdadeiramente extraordinário.

É caso para dizer… Fixe fixe era que o Mário se calasse. Reformulando para linguagem de esquerda: Cala-te pá…. Olha que só dizes disparates pá.

Enfim, é o grande candidato de esquerda que temos, senil, com a mania da perseguição e narcísico. Valha-nos Cavaco.

terça-feira, janeiro 03, 2006

Era uma vez...

Recebi isto no meu email.
Eu sei que é mais fácil dizer mal do que dizer bem... Ou, por outra, é mais fácil arranjar coisas más para dizer do que coisas boas. Quer dizer, se calhar é mais fácil dizer coisas más do que boas porque, se forem mal aceites, custa menos se estivéssemos a fazer um elogio.
E esta hein... As coisas que descubro ao fazer a introduçaõ de um post.

Bem, adiante. De facto, existe um país chamado Portugal em que se verificam todas estas coisas. Se calhar existe em todo o lado mas, como este nosso canto é mais piqueno, nota-se mais. Se calhar notamos porque nos preocupamos. Se calhar...

A verdade é que NÓS, os jovens que escrevem para este blog, os jovens com que nos damos, os jovens que vemos na rua, na noite, durante o dia. Os jovens que não vemos ou que só vemos na televisão porque andaram a disparatar, são o FUTURO deste país.

(suspiro)

O que é que eu posso fazer? Acabar a tese. Arranjar emprego. Ser o melhor que puder no trabalho, em casa, com a família. O melhor que posso. Isto é a perfeição.
Não podemos encostar-nos ao facto de sermos UM em 10 milhões (fora os brasileiros e europeus de Leste...).

É mais fácil dizer mal. É mais fácil ainda dizer-se que não somos que chegue para fazer a diferença. A isso digo apenas isto e me despeço:

Grão a grão enche a galinha o papo.

(Ai sabedoria popular.)

See ya! Bom 2006



Existe um país onde um cidadão de 81 anos depois de ter cumprido 10 anos de
mandato como Presidente da República e de ter estado 10 anos de molho decide
candidatar-se novamente para salvar o país de um fantasma, passando por cima
de um amigo de longa data.

Existe um país onde três candidatos autárquicos com fortes probabilidades de
vencer estão indiciados por processos fraudulentos e uma outra candidata a
candidata com mandato de prisão emitido e foragida no Brasil, tem toda a
cidade a aguarda-la tal qual D.Sebastião.

Existe um país onde o único escritor galardoado com o prémio nobel da
Literatura vive no país vizinho.

Existe um país de onde é oriundo aquele que é considerado o melhor treinador
de futebol da actualidade, cujo seleccionador nacional é estrangeiro.

Existe um país onde o maior sucesso nacional do ano é um disco de originais
de um músico que morreu há quinze anos.

Existe um país onde os dois guarda-redes da selecção nacional são suplentes
de dois guarda-redes da mesma nacionalidade nos respectivos clubes.

Existe um país onde o nome da mascote do principal evento desportivo alguma
vez organizado começa por uma letra (k) que não faz parte do seu alfabeto.

Esse país estranho é o meu país.

Esse país só gosta dele próprio e da sua bandeira quando vem alguém de fora
jurar a pés juntos que somos bons.

Mega Taxo



António Mega Ferreira pode festejar... arranjou emprego. Imagino a conversa da linha azul do PS para os boys:

- Eh pá, o António tá agarrado.
- Qual António, o Guterres?
- Não pá, o Mega.
- Hum...
- Eh pá, vê lá o que é que tens aí?
- É assim, taxos nas empresas do Estado só lá pró Verão, quando o país tiver todo a arder e a malta dos jornais não der por isso... É que temos dado um bocado de cana...
- Então e uma fundação ou qualquer coisa do género? É que nos próximos tempos não há eleições...
- Pá...
- Diz...
- Tou a ver aqui uma coisa porreira...
- Vá lá pá, tás-me a deixar ansioso. Não digas que é para procurador geral...
- Nada disso. Olha, fica ali em Belém, com gabinete com vista para o Tejo, carro, telemóvel, lugar para o carro, pastéis de Belém... Bom taxo pá.
- Prá onde...
- CCB
- Óptimo... vou já ligar ao Jorge Coelho. Quem é que está lá? Também não interessa. É que o António é mesmo um gajo porreiro, talvez seja desta que se faça mesmo militante do PS, vam'lá a ver...
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