terça-feira, janeiro 03, 2006

Era uma vez...

Recebi isto no meu email.
Eu sei que é mais fácil dizer mal do que dizer bem... Ou, por outra, é mais fácil arranjar coisas más para dizer do que coisas boas. Quer dizer, se calhar é mais fácil dizer coisas más do que boas porque, se forem mal aceites, custa menos se estivéssemos a fazer um elogio.
E esta hein... As coisas que descubro ao fazer a introduçaõ de um post.

Bem, adiante. De facto, existe um país chamado Portugal em que se verificam todas estas coisas. Se calhar existe em todo o lado mas, como este nosso canto é mais piqueno, nota-se mais. Se calhar notamos porque nos preocupamos. Se calhar...

A verdade é que NÓS, os jovens que escrevem para este blog, os jovens com que nos damos, os jovens que vemos na rua, na noite, durante o dia. Os jovens que não vemos ou que só vemos na televisão porque andaram a disparatar, são o FUTURO deste país.

(suspiro)

O que é que eu posso fazer? Acabar a tese. Arranjar emprego. Ser o melhor que puder no trabalho, em casa, com a família. O melhor que posso. Isto é a perfeição.
Não podemos encostar-nos ao facto de sermos UM em 10 milhões (fora os brasileiros e europeus de Leste...).

É mais fácil dizer mal. É mais fácil ainda dizer-se que não somos que chegue para fazer a diferença. A isso digo apenas isto e me despeço:

Grão a grão enche a galinha o papo.

(Ai sabedoria popular.)

See ya! Bom 2006



Existe um país onde um cidadão de 81 anos depois de ter cumprido 10 anos de
mandato como Presidente da República e de ter estado 10 anos de molho decide
candidatar-se novamente para salvar o país de um fantasma, passando por cima
de um amigo de longa data.

Existe um país onde três candidatos autárquicos com fortes probabilidades de
vencer estão indiciados por processos fraudulentos e uma outra candidata a
candidata com mandato de prisão emitido e foragida no Brasil, tem toda a
cidade a aguarda-la tal qual D.Sebastião.

Existe um país onde o único escritor galardoado com o prémio nobel da
Literatura vive no país vizinho.

Existe um país de onde é oriundo aquele que é considerado o melhor treinador
de futebol da actualidade, cujo seleccionador nacional é estrangeiro.

Existe um país onde o maior sucesso nacional do ano é um disco de originais
de um músico que morreu há quinze anos.

Existe um país onde os dois guarda-redes da selecção nacional são suplentes
de dois guarda-redes da mesma nacionalidade nos respectivos clubes.

Existe um país onde o nome da mascote do principal evento desportivo alguma
vez organizado começa por uma letra (k) que não faz parte do seu alfabeto.

Esse país estranho é o meu país.

Esse país só gosta dele próprio e da sua bandeira quando vem alguém de fora
jurar a pés juntos que somos bons.

1 Comments:

Blogger MBA said...

Pois... Mas o que se há-de fazer? É o nosso e a malta não consegue viver sem ele.

11:16 da tarde  

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