terça-feira, maio 31, 2005

OIOAI



Já falei neles aqui, quer dizer, já os mencionei...

Podia-me pôr aqui a divagar e perder-me em elogios, mas digo-vos só que são uns rockeiros do melhor e que o melhor mesmo é irem ouvi-los amanhã, dia 1 de Junho, no Neutro, em Santos.

OIOAI... só a mim ninguém me leva ao concerto que tenho de fazer a tese... mas se calhar não resisto.

Sabiam que...



Hoje é dia do Não Fumador e do Ex-fumador?!

segunda-feira, maio 30, 2005

La France est le premier pays de l'Union à rejeter



É assim. A primeira expressão que me vem à cabeça, quando vejo as notícias que em todo o mundo dão conta da vitória do "não" no referendo francês ao Tratado da Constituição Europeia, chega até a ser infantil: "é bem feita". E é "bem feita" por apenas uma razão: estão a tentar vender-nos (ou aos franceses neste caso) um tratado que afinal – julgo que não estou a entrar em parafuso ou a criar uma teoria da conspiração – é uma Constituição, ou seja, um passo decisivo para a união política dos Estados membros da actual União Europeia dos 25. Este era uma espécie de referendo para cumprir calendário. Pois desta vez tramaram-se. Talvez seja uma reacção a quente, mas que é bem feita… é.

ps: não se fique a pensar que sou anti-europeu ou qualquer coisa do género. Sou simplesmente Democrata e estas menifestações plenas da Democracia dão-me um certo gozo. Abraço.

quarta-feira, maio 25, 2005

Habemus Roma



Um abraço aqui de Roma. Estive hoje com o Papa... a umas duzentas jardas. Hehe. Tenho que ser rapido porque estou a pagar para aceder à net.

segunda-feira, maio 23, 2005

Mesa do Silva - 5 meses de surrealismo



Porque parar é morrer e no âmbito dos festejos do 5 mês de actividade*, o Surrealista vem, por este meio, brindar o seus ilustres membros, amigos, visitantes e mais um par de botas, com um serviço totalmente inovador. Ao melhor estilo Deckiano eis a MESA DO SILVA. Uma mesa de café - virtual - onde nos podemos encontrar e trocar algumas ideias. Para aceder não é preciso password. Basta clicar numa imagem igual a esta e que está no lado direito do ecrã. Vam'lá.



*Na verdade o Surrealista começou a 22 de Dezembro de 2004.

Primeiro passo para Portugal dar o ponta-pé na crise



Com o Benfica campeão, pelo menos grande parte dos problemas dos portugueses estão resolvidos. Aproveita Sócrates para domesticar a família benfiquista e dá um ponta-pé na crise. Eu por mim... dou um pontapé no Bnfica.

Tratado Constitucional, sim ou não ?



Veio recentemente para a comunicação social a militância, já conhecida de resto, de José Pacheco Pereira ( JPP) pelo NÃO no referendo respeitante ao projecto de Tratado Constitucional Europeu.
Respeitável posição diga-se de passagem, tal como será a militância pelo SIM.
O nervosismo daqueles vulgarmente apelidados de “ formadores de opinião “ ,
a “ inteligentsia “ nacional foi bem desviado com o recorrente chavão da “ abertura ao diálogo e discussão”.
Ora bem, foi então necessária a publicação num blog pessoal de JPP, o apelo ao NÃO para que houvesse esta “ preocupação “ nacional sobre um tema que influi determinantemente sobre o futuro de Portugal, da Europa e de cada um de nós cidadãos portugueses.
Enquanto o Presidente da Républica, Jorge Sampaio, já vai dando uma mãozinha em terras gaulesas pelo voto positivo no referendo, por cá, o comum dos mortais, tão comum, que corta transversalmente a sociedade portuguesa, desconhece verdadeiramente os textos que estão na base deste projecto europeu. Haverá uma vaga ideia do que será.Essencialmente a a responsabilidade deste desconhecimento massificado está longe de ser espartilhado.
A campanha do SIM interessa fundamentalmente a um bloco central político, pouco dado a crispações sociais nos tempos que correm. Uns ainda com a “casa” por arrumar em lutas internas na corrida ao poder autárquico e outros claramente a tentar estender um estado de semi-graça que vai tendo o fim anunciado com a resolução dos campeonatos desportivos e respectivas taças.
Diga-se até que os euros da Comissão Europeia e do Parlamento Europeu, que já por aqui circulam, toldam a capacidade de esclarecimento, surgindo a necessidade dos responsáveis passarem rapidamente à etapa da propaganda, mais confortável e debaixo da ilusão do “ povo informado “.
O projecto de Tratado Constitucional Europeu terá por base tratados europeus já em vigor , que há muitos anos definem as relações intra-estaduais e com terceiros estados, fora da Comunidade entenda-se.
A compilação destes tratados, nomeadamente o Tratado de Roma que institui a Comunidade Europeia e o tratado de Maastricht que institui a a União Europeia, num texto único, seria de certo do agrado dos juristas europeus que lidam todos os dias com esta extensa legislação do direito comunitário. Há no entanto pontos para além da legislação já existente que, são determinantes para que qualquer cidadão atento fique com a pulga atrás de orelha.
A ladear o SIM mais ou menos generalizado do bloco central, temos os estremismos dos suspeitos do costume.
O NÃO do Bloco de Esquerda e afins, mais não é do que um NÃO porque não, protagonizado por grupo reaccionário que não acredita na Europa, não acredita na democracia, que nada constroem, apenas corroem.
No quadrante oposto temos o nacionalismo exacerbado dos movimentos de extrema-direita que continuam ainda a acreditar na sobrevivência da nação alheada das Comunidades Europeias.
A Europa unida é e terá de ser cada vez mais uma realidade nacional.
Portugal é um país maravilhoso. Tenho orgulho de aqui ter nascido e de aqui viver.
São muitos séculos de conquista, de luta, cada pedaço de terra ganho à custa de sangue e suor lusitano. Muitos cofres cheios de peça de ouro para pagar o nosso reconhecimento enquanto nação independente foram entregues no estado do Vaticano, alicerçando a história deste país, que muito nos honra portugueses.
Entregarmos agora as rédeas para um Estado das nações subordinado pelo poderoso eixo franco-alemão requer ponderação.
Exigei a cada um de vós mais informação , mais conhecimento, para assim poderdes votar em consciência.


José Maria Gellweiler Roxo
(Texto enviado via e-mail para o Surrealista)

sexta-feira, maio 20, 2005

Bora lá pá... que é fim de semana pá....

Minha boa gente, o fim de semana está à porta. Vamos sair e curtir a vida que fartos de misérias e tristezas andamos nós. Bora curtir um fim de semana surreal e esquecer toda a loucura deste país.

Proponho um dia de praia, se o Sol deixar, senão porque não um fim de semana um pouco mais cultural e tentar encontrar um Museu aberto. Toca a puxar pela cabeça e a inventar qualquer coisa. Sejam diferentes e dêem ao fim de semana um pequeno toque de surrealidade.

Só é pena a AR não funcionar ao fim de semana senão podíamos passar por lá para ver esses grandes animais que por lá se passeiam. Podemos sempre fazer uma visita de estudo a esse local um dia destes. Ouvi dizer que é um local muito versátil e que por vezes também se transforma num circo e que a principal atracção são os palhaços embora também por lá se encontrem malabaristas e mágicos...

Fica a sugestão.

Bom fim de semana

quinta-feira, maio 19, 2005

O toque...

ESCANDALOSO!!! É Favor Assinar!!!

Pois é...

Não me vou pôr aqui a escrever para vos descrever a minha indignação.

Para isso basta ler a notícia do Expresso que está em link no final da petição.

Vou só fazer um copy/paste do mail e pedir-vos que leiam e, se acharem que o devem fazer, assinem.


Exmo Senhor
Por iniciativa de um grupo de pais, está a correr na internet, em

http://www.forumdafamilia.com/peticao/peticao.asp

uma petição de repulsa pelo programa de "educação" sexual, promovida pelo Ministério da Educação, conforme denunciado no jornal "Expresso" no passado dia 14 de Maio.
A notícia, é incluída na petição.
Por favor, leiam, subscrevam e divulguem.

Manifestemos, assim, a nossa indignação!

Cumprimentos

Fernando Castro

Presidente da Direcção

APFN - Associação Portuguesa de Famílias Numerosas
Rua 3A à Urbanização da Ameixoeira
Área 3, Lote 1, Loja A
1750-084 Lisboa
Tel: 217 552 603 - 917 219 197
Fax: 217 552 604

http://www.apfn.com.pt

quarta-feira, maio 18, 2005

Notícia de última hora: Ricardo no Inter



Intermarché claro!

Publico esta fotografia antes da final da taça UEFA. Não quero que haja mal entendidos.

Procura-se empregada de mesa que dá pelo nome de Carla

Hoje fui almoçar ao sitio do costume perto do Saldanha e voltei a não ser atendido pela Carla!!!!!!!!! A mulher desapareceu. Alguém viu a Carla?

Acho que vou pôr um anuncio no jornal a dizer “procura-se empregada de mesa que dá pelo nome de Carla, é baixa, cabelo loiro oxigenado, bem disposta e que se mete com os clientes (por vezes chega a ser inconveniente... mas sempre com piada).

Se alguém souber do paradeiro desta criatura por favor contacte-me

Obrigado

Vam'lá Sporting



Sem superstições... quem ganha hoje? É o Sporting e 'mai' nada. Por arrasto, é Portugal também a erguer a taça.

terça-feira, maio 17, 2005

No coments.

Pois é, eu que nem se quer me apetecia ler mais nada sobre o aborto, fui forçada a fazê-lo por causa da minha sempre insatisfeita curiosidade.

Fui ler os comentários ao texto do J. César das Neves, por curiosidade e acabei por ter que ler o dito texto quando começei a ver as coisas a aquecer...

Ia "post a coment", mas pensei que podia ter a ousadia de "publicar" esta minha opinião, resultante dos vossos comentários e da leitura do texto.

Acho que todas as discussões e confusões que vão haver (e já houve) até ao dito referendo nos são alheias, mais não seja porque eleitos estão os nossos representantes parlamentares (se disser disparates políticos não liguem, que eu não percebo muito...) e só quando chegar a altura de referendar e/ou votar é que nos cabe a nós movermo-nos por aquilo em que acreditamos.

Em relação à questão do aborto propriamente dita, acho que nos estamos a afastar do problema principal enquanto discutimos questões técnicas como personalidade jurídica, eugénico, terapêutico e ético, assim como o que dá ou não direito à mãe de abortar.

O que se devia discutir, no presente do indicativo e em casa, no trabalho, entre amigos, entre políticos, na Igreja, etc. e não se discute é o que esteve na origem da concepção desse ser, dessa massa, dessa criança, chamem-lhe o que quiserem...

Como é que uma criança de treze anos, cujo corpo ainda nem se desenvolveu, tem relações sexuais? Que tipo de carências a levam a fazê-lo?

Porque é que uma adolescente tem relações sexuais com vários parceiros sem usar preservativos?

Como é possível que uma mulher diga que, pela aparência, consegue ver se um homem tem ou não doenças sexualmente transmissíveis?

O que está na base desta descompensação, desta ignorância, desta preguiça é que devia ser discutido, se não em nossas casas, no Parlamento, investindo na consciencialização e prevenção, em vez do remediar. Investindo na educação, na saúde, corpo são mente sã...e vice-versa.

Não se distraiam a discutir em que circunstâncias se deve abortar, concentrem-se a discutir se estão preparados para dar esse passo na relação e se estão conscientes de tudo que isso implica.

A fuga à responsabilidade está na moda. Faz-se de tudo para não se ter trabalho, seja na vida profissional, seja nas relações.

A vida é um presente, mas temos de pô-lo a render.

Peace and love.

segunda-feira, maio 16, 2005

Aborto????? Não obrigado, basta sermos democratas.


Foto posta por AVP

"Nunca se deve esquecer que há pessoas sérias e bem-intencionadas favoráveis à legalização do aborto. Isto deve ser recordado porque essa campanha está a ser conduzida de forma tão infame, tão vergonhosa, tão canalha, que é fácil ignorá-lo.Há oito anos, a 20 de Fevereiro de 1997, a lei de liberalização da prática do aborto foi pela primeira vez votada em Portugal, e recusada no Parlamento, por 112 votos contra, 111 a favor e três abstenções. Perante este resultado inesperado, o Partido Socialista manifestou a sua "elevação" democrática, substituindo os deputados a quem dera liberdade de voto e, na mesma legislatura, reapreciando a mesma lei, agora obedientemente aprovada por 116 votos, contra 107 e três abstenções.Essa infâmia democrática foi tão evidente que, honra seja feita aos parlamentares, a Assembleia acabou por decidir convocar um referendo para legitimar uma decisão que ela própria tinha manchado. O que aconteceu depois foi a mais extraordinária manifestação de maturidade democrática do Portugal moderno. Grupos de cidadãos anónimos, com meios improvisados e sem qualquer apoio partidário, enfrentaram as poderosíssimas forças da esquerda maciçamente mobilizadas. E ganharam. O referendo de 28 de Junho de 1998 confirmou a decisão original da Assembleia, com 50,9% contra a lei, 49,1% a favor e 68% de abstenção.Este facto, mais surpreendente que o primeiro, justificaria evidentemente uma forte reflexão política e uma decidida revisão de métodos e posições. Mas o fundamento das forças chamadas "populares" é julgarem-se iluminadas pela verdade indiscutível. O povo só tem razão quando concorda com elas.Assim, assistimos desde então, com particular vigor hoje, à ânsia descontrolada em impor uma lei que por duas vezes foi já democraticamente rejeitada. Quando o Governo diz que quer resolver a questão por referendo, significa que haverá tantos referendos até que a sua opinião ganhe. E ameaça já impô-la na Assembleia, se o povo se atrever a não concordar com ele.Todas estas práticas, que noutras circunstâncias levantariam urros de indignação política, neste tema pareceram justificadas. A razão é que os que lutam pela legalização do aborto estão convencidos de que defendem a mais elevada justiça perante forças obscurantistas e retrógradas. No entanto, são eles quem obscurece o problema, ocultando dois elementos centrais da questão a vida do bebé, evidentemente envolvida, e o tremendo drama futuro do remorso da mãe que abortou. O problema é tudo menos evidente.Porquê então esta fúria fanática num ponto tão controverso? Será que o País não tem problemas muito mais graves e urgentes? Todos sabemos tristemente que sim! Será por causa dos números astronómicos de abortos clandestinos? Claro que não! Eles sabem, melhor que ninguém, que esses números não têm base séria e foram inventados na lógica de que uma mentira muito repetida fica verdade. Serão os julgamentos de mulheres? Isso ainda menos. Todos se lembram que antes desta campanha não havia em Portugal processos desses. Eles apareceram nos últimos anos e são sempre oportunidades para grandes manifestações abortistas. É pelo menos de desconfiar da origem de tal afã judicial.Este aspecto, aliás, aponta para um outro elemento importante. Enquanto as forças opostas à banalização do aborto se preocupam genuinamente com as pessoas envolvidas, criando dezenas de instituições para apoio às famílias e crianças, do lado contrário a questão é meramente legal. A vitória é política e os casos reais são apenas usados como arma de arremesso. Hoje esses dramas são simples argumentos para debate, e na eventualidade de um dia ser aprovada a lei, o desinteresse por eles será total, como era antes de terem apostado estrategicamente no tema.Estes episódios levam a suspeitar que o que está afinal em causa é, não o aborto, mas sobretudo a honra ferida da esquerda, a infantil fome de desforra. Por isso é fácil esquecer que também lá há pessoas sérias e bem-intencionadas."

in DN by João César das Neves


Palavras para quê? Não é que o homem até tem toda a razão do mundo....

Tree of Life - José Castro



Fui à FNAC comprar o segundo cd dos Toranja, que se chama Segundo (lol) e não resisti e comprei o cd que faz o título deste meu post: Tree of Life, de José Castro.

Ouvi falar nele no blog de outros artistas em princípio de carreira, os Oioai ( prisioneirodeguerra.blogspot.com ) e fui espreitar o site.

A única música que lá tinha para ouvir era o Simple Simon e foi "amor à primeira escuta".
Não só a música como o clip são espectaculares e diferentes de tudo que tenho visto cá na nossa terra.

Não havia mais músicas para ouvir, mas a descrição que ele deixa de cada uma faz água na boca (aconselho vivamente uma visita ao site antes de ouvir o cd porque completa a experiência).

Fui ouvi-lo, ao vivo no Frágil. Como é um one man band, mesmo com a ajuda de outros músicos, o efeito não foi o esperado, mas deu para querer mais.

Não estou muito eloquente, mas tenho vontade de partilhar o meu entusiasmo e, quiçá, contagiar-vos.

A única maneira que encontro para vos descrever este cd é compará-lo com uma volta ao mundo, deitados num tapete voador a curtir o vento na cara...

É a diferença entre comer um prego e comer caril enquanto se tenta adivinhar todos os ingredientes e especiarias...
É uma música cheia, completa. Uma música a que não escapa um único pormenor e que dá trabalho ouvir, porque há muito para ouvir.

É um livro. Uma viagem. Uma história... Oiçam.

Oiçam várias vezes, porque em cada volta se descobre um som novo.

Sózinhos.

Mastiguem...

E pronto.

Vou ouvir mais uma vez.

Sabiam...



...que, de acordo com o clendário zodíaco chinês, estamos no ano do Dragão? Vam'lá Porto!!!

sexta-feira, maio 13, 2005

O Santo


Fonte: stat.correioweb.com.br

O Papa Bento XVI anunciou hoje, dia 13 de Maio, que se iniciou o processo de beatificação de João Paulo II. Fica aqui a nota.

quinta-feira, maio 12, 2005

Passo a passo?


Fonte: kunstnik.ee

JACINTO LUCAS PIRES
A Capital, Terça-feira, 10 de Maio de 2005

«O estado do país não está para cautelas e passinhos. Pelo contrário, precisamos de verdadeiros saltos (chamem-lhes «choques» se preferirem). Compromissos fortes e claros para mudar o que está estruturalmente mal no ensino, administração pública, impostos, saúde, ambiente, etc. Não é altura de pedir paciência. É altura, sim, de pedir sacrifícios e lançar as reformas que tardam, tardam, tardam».

segunda-feira, maio 09, 2005

O levantamento de pesos


Cartoon Expresso

A Intérprete


Fonte: cinemamontreal.com

O filme deixa um bocado a desejar mas não deixa de representar uma noite bem passada. É sempre bom ver uma película onde contracenam Nicole Kidman e Sean Penn. Nem quente, nem frio… mas nada de deitar para o lixo.

Nota (1-5):

Concertos: Toranja e Jorge Palma

Toranja - Teatro Villaret




Excelente concerto. Os temas novos marcaram o ritmo da noite mas destaco como ponto alto a interpretação/versão indiana do tema "Casca" do albúm "Esquissos". Muito bom.

Nota (1-5):


Jorge Palama - CCB



Para além de ter desafinado nas músicas em que o tom era um bocado mais agúdo, não trouxe grande novidade e o grupo (guitarra, baixo e bateria) que o acompanhava deixou muito a desejar. Como pontos positivos sublinho a estreia do filho de Jorge Palma e o facto de as músicas não serem só tocadas ao som do piano (não retiro o que disse acima sobre a banda).
Parafraseando Frank Zappa, Jorge Palma resumiu, num comentário dito a meio do concerto, o sentimento que acabou por passar durante toda a noite: "Só estamos aqui pelo dinheiro".

ps: Obrigado Nico pelo bilhete.

Nota (1-5):

Gato escondido...


Fonte: psdporto.net

JOÃO MARCELINO
Correio da Manhã, Domingo, 8 de Maio de 2005

“A recusa do PSD em apoiar ambições camarárias de Santana Lopes, Isaltino de Morais e Valentim Loureiro tem apenas uma lógica comum: a de virar uma página do passado recente em que o populismo tomou conta do partido e o arrastou, a pouco e pouco, para a situação actual”.

MARCO ANTÓNIO COSTA
Jornal de Notícias, Domingo, 8 de Maio de 2005

“É com preocupação que vejo toda esta radicalização da vida política interna do PSD”.


Comentário: Pois compreende-se esta preocupação de Marco António, um dos expoentes máximos do populismo de pé de chinela vigente no PSD, com a “radicalização da vida política interna” do partido. Gato escondido com o rabo de fora?

quinta-feira, maio 05, 2005

Quem vem daí?


Fonte: cidadevirtual.pt

Estou cheio de saudades de África, mais precisamente de Moçambique... Deixo-vos aqui um quadro que muito gosto de Malangatana. Título do quadro: "Quem vem lá?"

terça-feira, maio 03, 2005

Ana Maria

Hoje senti-me frágil... simplesmente porque te voltei a encontrar. Não foste amor nem paixão, foste amizade, uma amizade do tempo, do tempo que já lá vai. Uma amizade da altura em que achava que já era grande e que o mundo era nosso. Daquelas amizades a que com o tempo e com a distancia vamos chamando saudade e que depois se tornam num simples era uma pessoa que conheci, era uma pessoa que conheci noutra vida, numa outra vida que já não é esta, que já não é a minha.

Talvez porque nunca deixamos de ter semelhanças, porque nunca te descobri e te conheci por inteiro ou simplesmente porque afinal te conheci, porque gostei do que vi e tive sede de mais, nunca deixaste de ser especial, nunca passaste a essa fase, a de ser mais uma pessoa que conheci.

Hoje quando te encontrei e enquanto almoçava contigo parecia que o tempo não tinha passado, parecia que foi ontem que saí da universidade (atrasado como sempre) para ir ter contigo para mais uma explicação de estatística ( que desespero). Parece que foi ontem mas já passaram seis anos... encontrar-te fez-me olhar para trás, não para a altura em que era criança, porque essa já assumi que foi há muito tempo... O estranho, o estranho é recordar os meus primeiros tempos de universidade, a altura em que te conheci. Esse tempo não o assumo como tendo sido há muito mas, o triste(?!) é que foi. Já lá vão seis anos, seis longos anos, tanto tempo.

Não eras, e continuas a não ser, mais do que uma amizade recente. Mas mais estranho do que de repente me aperceber que tenho uma amizade recente de seis anos foi o facto de me aperceber de que mudei, estou diferente, não encontro pontos em comum com essa pessoa que era eu. Acho que cresci (se bem se mal não me compete dizer), que mudei, que me tornei num homem e deixei de ser o puto. Já trabalho, já conto, já dou alguma coisa de volta à sociedade (pouco bem sei). Ser á que o puto de ontem já não é o puto de hoje??? Sei bem que não, mas também sei que tenho ainda tanto para encantar em ti... Muito obrigado querida Ana Maria por esta viagem a outro tempo que me fez ver o quanto mudei e cresci.

Não me entendam mal, não é a saudade do tempo que passou, não é o saudosismo (essa grande doença nacional), simplesmente a constatação de que o tempo passa e que nós passamos por ele, não ficamos impunes (afinal quem é que queria ficar impune à sua passagem?). É com gosto que digo venham mais seis ou sete destes anos porque com amizades destas vale bem a pena. Simplesmente é estranho ter uma passado recente já tão longe... ;)

JAlvim

Um pinheiro leva a outro...

Se andarmos de lado
vamos em frente?
Andamos para trás?
Se em frente é o caminho,
chegamos lá se formos de costas?
Se não questionarmos
as respostas são perguntas?
Onde estou
se sou só um grão de pó no universo???
Eles andem aí.
Mas eu não sei quem são.
Se não os conheço não me apanham.
Ou apanham?
Será que para eles eu sou um deles?
Se sim, somos o mesmo.
Um grupo.
Assim eu conheço-os.
Assim encontram-me.
E eu a eles.
Eles andem aí.
Se o mar se chamasse Terra
eu queria dar um mergulho na lama
e secar-me numa onda…
Se a Terra fosse o céu,
olhava para as planícies
e ficava com um torcicolo.
Se a água fosse poeira,
Narciso tinha-se afogado numa nuvem de pó.
Se o ódio fosse vaidade,
toda a gente se adorava
e haveria algumas pessoas odiosas…

I love you.

Se eu fosses tu.
Tu é que estarias a escrever isto.
Mas estás tu.
Se a confusão fosse sentido,
nada faria sentido
e a lógica era uma confusão.
Se eu gritasse sem som
faria um barulho ensurdecedor a tomar banho,
porque não digo nada ao sabonete.
Mas se cantássemos insultos
já não se falava tanto,
Falas muito.
Quem? Eu ou tu?
Já não sei.
Caí da Terra,
aterrei no céu
e ninguém me ouviu gritar.

Esta foi uma diarreia mental que tive há uns tempos.
Acho que condiz com este belo blog...
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