Ana Maria
Hoje senti-me frágil... simplesmente porque te voltei a encontrar. Não foste amor nem paixão, foste amizade, uma amizade do tempo, do tempo que já lá vai. Uma amizade da altura em que achava que já era grande e que o mundo era nosso. Daquelas amizades a que com o tempo e com a distancia vamos chamando saudade e que depois se tornam num simples era uma pessoa que conheci, era uma pessoa que conheci noutra vida, numa outra vida que já não é esta, que já não é a minha.
Talvez porque nunca deixamos de ter semelhanças, porque nunca te descobri e te conheci por inteiro ou simplesmente porque afinal te conheci, porque gostei do que vi e tive sede de mais, nunca deixaste de ser especial, nunca passaste a essa fase, a de ser mais uma pessoa que conheci.
Hoje quando te encontrei e enquanto almoçava contigo parecia que o tempo não tinha passado, parecia que foi ontem que saí da universidade (atrasado como sempre) para ir ter contigo para mais uma explicação de estatística ( que desespero). Parece que foi ontem mas já passaram seis anos... encontrar-te fez-me olhar para trás, não para a altura em que era criança, porque essa já assumi que foi há muito tempo... O estranho, o estranho é recordar os meus primeiros tempos de universidade, a altura em que te conheci. Esse tempo não o assumo como tendo sido há muito mas, o triste(?!) é que foi. Já lá vão seis anos, seis longos anos, tanto tempo.
Não eras, e continuas a não ser, mais do que uma amizade recente. Mas mais estranho do que de repente me aperceber que tenho uma amizade recente de seis anos foi o facto de me aperceber de que mudei, estou diferente, não encontro pontos em comum com essa pessoa que era eu. Acho que cresci (se bem se mal não me compete dizer), que mudei, que me tornei num homem e deixei de ser o puto. Já trabalho, já conto, já dou alguma coisa de volta à sociedade (pouco bem sei). Ser á que o puto de ontem já não é o puto de hoje??? Sei bem que não, mas também sei que tenho ainda tanto para encantar em ti... Muito obrigado querida Ana Maria por esta viagem a outro tempo que me fez ver o quanto mudei e cresci.
Não me entendam mal, não é a saudade do tempo que passou, não é o saudosismo (essa grande doença nacional), simplesmente a constatação de que o tempo passa e que nós passamos por ele, não ficamos impunes (afinal quem é que queria ficar impune à sua passagem?). É com gosto que digo venham mais seis ou sete destes anos porque com amizades destas vale bem a pena. Simplesmente é estranho ter uma passado recente já tão longe... ;)
JAlvim
Talvez porque nunca deixamos de ter semelhanças, porque nunca te descobri e te conheci por inteiro ou simplesmente porque afinal te conheci, porque gostei do que vi e tive sede de mais, nunca deixaste de ser especial, nunca passaste a essa fase, a de ser mais uma pessoa que conheci.
Hoje quando te encontrei e enquanto almoçava contigo parecia que o tempo não tinha passado, parecia que foi ontem que saí da universidade (atrasado como sempre) para ir ter contigo para mais uma explicação de estatística ( que desespero). Parece que foi ontem mas já passaram seis anos... encontrar-te fez-me olhar para trás, não para a altura em que era criança, porque essa já assumi que foi há muito tempo... O estranho, o estranho é recordar os meus primeiros tempos de universidade, a altura em que te conheci. Esse tempo não o assumo como tendo sido há muito mas, o triste(?!) é que foi. Já lá vão seis anos, seis longos anos, tanto tempo.
Não eras, e continuas a não ser, mais do que uma amizade recente. Mas mais estranho do que de repente me aperceber que tenho uma amizade recente de seis anos foi o facto de me aperceber de que mudei, estou diferente, não encontro pontos em comum com essa pessoa que era eu. Acho que cresci (se bem se mal não me compete dizer), que mudei, que me tornei num homem e deixei de ser o puto. Já trabalho, já conto, já dou alguma coisa de volta à sociedade (pouco bem sei). Ser á que o puto de ontem já não é o puto de hoje??? Sei bem que não, mas também sei que tenho ainda tanto para encantar em ti... Muito obrigado querida Ana Maria por esta viagem a outro tempo que me fez ver o quanto mudei e cresci.
Não me entendam mal, não é a saudade do tempo que passou, não é o saudosismo (essa grande doença nacional), simplesmente a constatação de que o tempo passa e que nós passamos por ele, não ficamos impunes (afinal quem é que queria ficar impune à sua passagem?). É com gosto que digo venham mais seis ou sete destes anos porque com amizades destas vale bem a pena. Simplesmente é estranho ter uma passado recente já tão longe... ;)
JAlvim
3 Comments:
Pronto estás perdido... O próximo passo é dizeres ao filho de um amigo: "eu vi-te nascer!". Bem vindo aos anos a correr!
Devo dizer que há aqui um equívoco... lol. É que, com um olhar mais atento, constata-se que a Maffa não é a Mafalda, minha xiribitu. lol.Fica o contraditório... Abraço
Cuidado Afonso! Olha que a Maffa tem um vicking com 1,90m que não há-de gostar que ela tenha um filho teu... :-)
Mas vim aqui só para dizer ao João que tenho sentido isso muitas vezes: encontrar amigos que já não vejo há imenso tempo e sentir que foi ainda ontem que estive com eles. Parece que quando uma amizade se constrói, é para a vida, mas é triste quando pensamos que esta vida nos leva a estar menos tempo com aqueles de quem tanto gostamos.
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