Nada de novo a oeste
É caso para dizer que nada de novo a oeste e nos outros quadrantes todos. A nossa vida nacional caiu no pior de todos os modos de vida, a vidinha mais ou menos.
Ninguém está feliz mas ninguém propõe, faz ou quer fazer nada para mudar a situação. Claro que também estou a falar dos sindicatos que fazem as tais das greves, que vão para a rua fazer barulho e parar o trânsito (o que na minha humilde opinião de nada serve para as suas causas e só provoca antipatia pela sua luta, que atrapalha a minha, a nossa vida, que nada temos com isso) porque esses de forma alguma querem mudar seja o que for. Longe dos sindicalistas querer mudar seja o que for. O negócio deles é fazer barulho, é a chacota. Ai nada de novo.
Na política propriamente dita também não. Marques Mendes, o pequeno líder (também conhecido como o pequeno chefe dos índios), diz que Sócrates (actualmente no papel de o grande xerife amaneirado) não sabe o que quer. Sócrates por seu lado diz a Mendes para crescer e aparecer porque com aquela altura não pode de forma alguma ter uma visão para o país. Assim vai a politica nacional, não muito longe da outra politica, da local, ou para os puristas da matéria, regional (não vá o companheiro Alberto João sentir-se melindrado). O expoente máximo dessa politica é “eu é que sei” de Carrilho, a que responde Carmona “ Você não sabe nada…” rematado por um valente “ordinário” à falta de aperto de mão de Carrilho… Nada de novo, tudo na mesma. A falta de classe continua a primar na política.
A política, as contas, os aumentos, o desemprego, o défice, os fogos (única novidade por durarem até tão tarde… haja noticias) sem novidades, sem nada de novo que anime. Nada está bem mas enfim, o país encolhe os ombros e segue em frente.
A própria reforma do sector energético não foi mais do que tu e tu não podem ser amigos (Galp e EDP) e para além disso vale tudo menos arrancar olhos (pelo menos às claras), desenrasquem-se que eu quero é o meu dinheiro diz o estado. Tudo na mesma, estamos num momento de não noticia quando o que devia haver mais por ai é noticias, o País precisa desesperadamente de sair da vidinha mais ou menos e voltar a ter ambições. Estamos desencantados com tudo e já nada nos incomoda. Se temos opinião, claro que sim. Se debatemos ideias, claro que sim, os cafés estão cheios de gente que diz de sua justiça… mas fazer qualquer coisa… nem pensar nisso, é que eu por cá não estou bem mas também não estou mal. Vou vivendo a minha vidinha mais ou menos.
Já tinha visto isto em pessoas mas num país… está tudo louco ou quê? Venha lá de lá esse farol, o caminho a percorrer, a tão falada esperança e vontade de fazer… É que já nem o futebol. Até ai alinhamos por baixo, pela falta de motivação, se vier o empate está bom porque passamos à fase final. Mas é isso que queremos ou queremos ser os melhores e que a chegada à fase final seja um simples e natural reflexo desse facto. O resultado prático é o mesmo, a filosofia de base é que é completamente diferente numa basta lá chegar e noutra só ser o melhor basta.
Como disse, nada de novo a oeste, já ninguém quer saber sequer de Avelino Ferreira Torres ou de Fátima Felgueira. Desde que não me chateiem muito eles que façam o que quiserem. Tanto se me dá como se me deu.
Nada de novo no horizonte, só mar revolto.
Ninguém está feliz mas ninguém propõe, faz ou quer fazer nada para mudar a situação. Claro que também estou a falar dos sindicatos que fazem as tais das greves, que vão para a rua fazer barulho e parar o trânsito (o que na minha humilde opinião de nada serve para as suas causas e só provoca antipatia pela sua luta, que atrapalha a minha, a nossa vida, que nada temos com isso) porque esses de forma alguma querem mudar seja o que for. Longe dos sindicalistas querer mudar seja o que for. O negócio deles é fazer barulho, é a chacota. Ai nada de novo.
Na política propriamente dita também não. Marques Mendes, o pequeno líder (também conhecido como o pequeno chefe dos índios), diz que Sócrates (actualmente no papel de o grande xerife amaneirado) não sabe o que quer. Sócrates por seu lado diz a Mendes para crescer e aparecer porque com aquela altura não pode de forma alguma ter uma visão para o país. Assim vai a politica nacional, não muito longe da outra politica, da local, ou para os puristas da matéria, regional (não vá o companheiro Alberto João sentir-se melindrado). O expoente máximo dessa politica é “eu é que sei” de Carrilho, a que responde Carmona “ Você não sabe nada…” rematado por um valente “ordinário” à falta de aperto de mão de Carrilho… Nada de novo, tudo na mesma. A falta de classe continua a primar na política.
A política, as contas, os aumentos, o desemprego, o défice, os fogos (única novidade por durarem até tão tarde… haja noticias) sem novidades, sem nada de novo que anime. Nada está bem mas enfim, o país encolhe os ombros e segue em frente.
A própria reforma do sector energético não foi mais do que tu e tu não podem ser amigos (Galp e EDP) e para além disso vale tudo menos arrancar olhos (pelo menos às claras), desenrasquem-se que eu quero é o meu dinheiro diz o estado. Tudo na mesma, estamos num momento de não noticia quando o que devia haver mais por ai é noticias, o País precisa desesperadamente de sair da vidinha mais ou menos e voltar a ter ambições. Estamos desencantados com tudo e já nada nos incomoda. Se temos opinião, claro que sim. Se debatemos ideias, claro que sim, os cafés estão cheios de gente que diz de sua justiça… mas fazer qualquer coisa… nem pensar nisso, é que eu por cá não estou bem mas também não estou mal. Vou vivendo a minha vidinha mais ou menos.
Já tinha visto isto em pessoas mas num país… está tudo louco ou quê? Venha lá de lá esse farol, o caminho a percorrer, a tão falada esperança e vontade de fazer… É que já nem o futebol. Até ai alinhamos por baixo, pela falta de motivação, se vier o empate está bom porque passamos à fase final. Mas é isso que queremos ou queremos ser os melhores e que a chegada à fase final seja um simples e natural reflexo desse facto. O resultado prático é o mesmo, a filosofia de base é que é completamente diferente numa basta lá chegar e noutra só ser o melhor basta.
Como disse, nada de novo a oeste, já ninguém quer saber sequer de Avelino Ferreira Torres ou de Fátima Felgueira. Desde que não me chateiem muito eles que façam o que quiserem. Tanto se me dá como se me deu.
Nada de novo no horizonte, só mar revolto.
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