Mais um debate
Mais um debate morno. Os confrontos Cavaco-Alegre e Soares-Jerónimo eram, aliás, aqueles em que se previa menor emotividade. O mesmo acontecerá, certamente, no confronto que oporá Louçã a Soares. Em todos os outros o ambiente deverá aquecer.
Mais uma vez recorro ao futebol para caracterizar os "resultados" dos debates: se no primeiro debate houve um a empate a zero bolas, neste houve de facto outro empate mas com golos, talvez um para cada lado.
Mário Soares, apesar dos lapsos e gafes que começam perigosamente a caracterizar o seu discurso, mostrou que é um verdadeiro animal político. Como disse ontem José Pacheco Pereira, no Público, Soares é «uma força da natureza». Como sempre disse, Mário Soares continua a ser uma opção válida para Belém, não devendo o país temer a sua eleição. (nota: Apoio Cavaco)
Ontem, durante o debate, conseguiu mostrar que está em forma. Portanto, não o menosprezem.
Jerónimo de Sousa mostra, constantemente, que o rótulo depressiativo de "operário e ortodoxo" foi injusto e que, apesar do espanto daqueles que já anteviam o enterro do PCP na próxima década, os comunistas ainda têm um papel a desenpenhar na Democracia portuguesa. Ontem também mostrou estar em forma... e com voz.
2 Comments:
Esperamos-te no Avante'2006!
depreciativo com dois 'esses'...
Ó Afonso!...
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