Greve do MetroDo pouco que fui (muito rapidamente) pesquisar no google, a greve deve-se ao facto de terminar, em 2007, o Acordo da Empresa e os funcionários temerem a perda dos direitos adquiridos.
E perguntam vocês:
- Mas como é que adquiriram esses direitos?
Respondo eu:
- Provavelmente fizeram greve...
Pois é, querem direitos, fazem greve. Não querem perder direitos, fazem greve.
Eu nunca percebi bem o conceito de greve. Especialmente quando é nos hospitais. Então, os doentes como é?
- Desculpa lá cancro, mas hoje vais ter de parar de te desenvolver porque há greve.
- Ó rim, hoje não há diálise para ninguém, por isso fazemos assim, eu vou tentar não beber nem comer nada, mas se me começar a sentir mal e cair para o lado não tenho para onde ir porque há greve...
- Rebentaram-se-me as águas! E agora? Aguento? Ó filho, fica aí dentro só mais um dia que há greve!
Etc.
Pois, de facto não é tão linear como eu a pinto, mas a greve temcomo base , na maior parte das vezes, a conquista de direitos, devidos, merecidos... ou mesmo sugeridos.
O que me parece mal é que enquanto uns fazem greve para ter direito aos seus direitos, outros perdem direitos como, por exemplo, o direito de não ir a pé do Cais do Sodré até Entrecampos (como me aconteceu a mim...), ou o direito de não ganhar as 8 horas contratuais porque se atrasou uma hora...
Etc.
Não percebo muito disto. Mas só me ocorre uma frase sobre a Liberdade:
A Liberdade acaba onde começa a Liberdade do próximo.