Balanço

Se a vida de namoro é boa a vida de casado é óptima. Não posso falar de cátedra sobre o assunto porque só estou casado à um mês e meio mas a experiência tem sido óptima até aqui.

Como me dizia um amigo no dia do casamento “fartei-me de estar bem e resolvi mudar para melhor”. Todos os dias quando me deito dou graças a Deus por me ter posto a Inês no caminho e por me permitir fazer o resto do percurso aqui na terra a seu lado. É óptimo acordar com a mulher que amamos ao nosso lado, é óptimo voltar de Lisboa para casa com ela e não ter que atravessar meia Lisboa para a deixar em casa dos meus agora sogros. É óptimo poder pedir desculpa por um erro sem que tal tenha que esperar por amanhã ou ser por telefone. É óptimo partilhar as pequenas tarefas domésticas como fazer o jantar, lavar a loiça ou pendurar quadros (devo confessar que não gosto nada de lavar a loiça). É óptimo ter cumplicidades que mais ninguém tem e começar a perceber que somos verdadeiramente um casal.

Meus caros, após um mês e meio de casado só vos posso deixar um conselho, casem-se é das se não a decisão que mais assusta por tudo o que ela implica mas é também a melhor decisão que se pode tomar quando se gosta verdadeiramente de alguém. Vale mesmo a pena. E para quem está nos finalmente aqui fica um outro conselho em forma de provérbio: “Quem pensa não casa, quem casa não pensa”