quarta-feira, agosto 31, 2005

Vale a pena



Acabei de comprar a edição de Setembro da versão portuguesa da National Geographic, um número especial dedicado exclusivamente a África. Para os africanos aqui do surrealista... vale mesmo a pena. Abraço.

terça-feira, agosto 30, 2005

Querem palco?



Pois é... parece que com a nova liderança do PCP as coisas estão mesmo a mudar de tom. Cantigas de amigo à parte, reparem bem neste logotipo do Palco Novos Valores da edição de 2005 da já tão badalada Festa do Avante. Bem sei que o Camarada Jerónimo ficou sem voz num debate em que só saiu vencedor porque não disse rigorasamente nada... mas daí a explodir com tão revelador logotipo. Oh camaradas! Querem Palco?

ps: para os camaradas menos observadores é uma granada e não um microfone que está no logotipo do Palco Novos Valores.

Link: http://www.pcp.pt/actpol/temas/f-avante/festa2005/index.htm

sexta-feira, agosto 26, 2005

Bem-vindos ao Gabão



Foi o meu Segundo país africano. Costumo dizer que Moçambique é o o meu primeiro amor em África, mas a partir de agora vou passar a reservar um cantinho do meu coração para o Gabão. E é assim mesmo que se diz. Qual República Democrática, Popular ou Reino do Gabão. De acordo com a tripulação da Air Luxor, companhia de aviação que envergonha qualquer português (chega a ser pior que a Ibéria), fiquei a saber que o país se descomplicou e não pede títulos a quem o visita. “- Bem vindos ao Gabão” disse a piquena ao microfone assim que aterrámos. Mais um mimo da Air Luxor.Já agora: a Air Luxor anda a vender voos directos para Moçambique que, afinal, passam por uma breve escala (2 horas)… no Gabão.Justificação: excesso de carga.Veredicto: tangaAndo desconfiado: que o combustível do Gabão é mais barato que em Portugal.2º Veredicto: Camelos.Fica a nota. No hard fillings.

p.s.: Fomos nós, portugueses, os primeiros europeus a chegar ao território em 1470. Obrigado Air Luxor.

quinta-feira, agosto 25, 2005

Tugga

Vejam-me o que este tipo escreveu sobre Portugal... Já agora, dedico este post a todos os portugueses que cospem no prato e dizem que este país não vai a lado nenhum. Um palpite: o autor do texto é... português.


http://women.timesonline.co.uk/article/0,,18030-1730930,00.html

sexta-feira, agosto 19, 2005

Ainda Maputo


Fonte: malhanga.com

Ora entao muito bons dias aos caros amigos do Surrealista. Afinal, so amanha seguimos para Lisboa. Por culpa, por tao grande culpa da Air Luxor aqui a expedicao africana vai ficar pelo Maputo mais 24 horas... Que chatice... Depois escrevo a contar a aventura. Para ja um grande abraco. {Desculpem la na escrever sem acentos mas este computador nao me permite escrever de outra forma}.

segunda-feira, agosto 08, 2005

De volta a terras de Portugal

Calmamente cá estou de volta do velhinho Alasca. Não posso dizer que venha mais descansado porque isto de ter um jet leg (ou pena de jacto...LOLOLOL) tem muito que se lhe diga... Lá foi todo um trabalho de fazer coisa nenhuma pelo cano a baixo.

Quanto ao Alasca propriamente dito o primeiro comentário tem que ser sem duvida alguma FRIO, MUITO FRIO. Bolas que aquilo é que é frio. O resultado foi: 5 anginas de garganta (safei-me), uma gripalhada à antiga portuguesa, uns quantos espirros (éramos 11) e uma camisola (ou duas) enfiadas.

A paisagem era linda de morrer e aproveitei para ver animais em liberdade que habitualmente só se vêem em cativeiro. Vi ursos pardos, águias carecas, focas, lontras, leões marinhos, marmotas, castores, baleias, golfinhos, salmões a subir o rio para desovar (dão com cada cabeçada nas pedras que até dói só de ver!!!). Enfim, foi um fartote de vida selvagem. Só não vi sinais do bom e velho alce, que supostamente deveria ser uma espécie de praga naquelas bandas... de qualquer forma valeu bem a pena.

A verdade é que quando voltei já tinha saudades que nem podia desta terra e da minha mais que tudo. Já andava por lá, nas terras frias, a suspirar pelos cantos a contar as horas para a ver outra vez.. Já diz o ditado que quem espera sempre alcança e então lá cheguei ao meu tão querido Portugal e aos braços de quem eu tanto queria para enfim poder descansar.

Ainda não inventaram nada que se pareça sequer ao de leve com esta terra e esta boa gente. (ando um sentimental desde que cheguei....)

Valeu bem a pena a viagem. Gostei do que vi e da experiência de fazer um cruzeiro mas, tão depressa não me apanham noutro.

É verdade, quase me esquecia de contar, eu que sou um rapaz a puxar para o grande (118 kg com 1,82 m de altura) não posso deixar de referir que me senti um verdadeiro modelo junto dos americanos. É que para além de serem todos para o alto deviam ser poucos os que andavam abaixo dos 150Kg e já estou a ser muito conservador no valor. Eles são enormes, comem como se não houvesse amanhã. O pequeno almoço dos jovens é aflitivo. Nem eu consigo comer tais coisas e em tanta quantidade ao almoço. Com esse aparte, que não é assim tão pequeno visto que estava-mos num barco, foi tudo uma coisa do outro munido.
Em suma, uma viagem que valeu bem a pena mas que não penso repetir.
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